Imagine a cena: você pega um produto no supermercado e seu smartphone emite um alarme. Na tela, uma mensagem informa que o produto que você pegou contém amendoim, um alimento ao qual você é alérgico.

Em outra situação, basta segurar a embalagem de um medicamento para ver, na tela do smartphone, a bula com as informações sobre ele. Depois disso, o aparelho passa a alertá-lo quando chega a hora de tomar o remédio.

Com a mesma tecnologia, uma pessoa cega poderia identificar um produto qualquer. O smartphone leria as informações da embalagem em voz alta para ela.

Esses são três exemplos de como poderá ser usada, um dia, a tecnologia que a Ericsson chama de Connected Paper. A empresa a demonstrou nesta semana na feira Future com, em São Paulo. A ideia, bastante inusitada, é transmitir dados usando o corpo humano como ponte.

Connected Paper

Essa solução pode parecer estranha em vista da simplicidade de conexões como Bluetooth e Wi-Fi. Mas essas tecnologias de transmissão pelo ar exigem bastante energia para funcionar. Usando o corpo humano como condutor, o Connected Paper necessita apenas de uma quantidade ínfima de energia.

Isso torna viável alimentar o transmissor com uma finíssima bateria incorporada a uma etiqueta. Nela, ficam também o chip de controle e a antena que envia as informações. Esse conjunto é suficiente para enviar um código de identificação até o smartphone, que pode estar na outra mão ou até no bolso.

Recebido o código, um aplicativo faz uma consulta a uma base de dados na nuvem e baixa, de lá, as informações relacionadas com ele. É claro que, para que isso funcione, é preciso que o smartphone esteja capacitado para receber os sinais emitidos pela etiqueta. 

Na demonstração, a Ericsson usou um receptor volumoso. Mas ele pode ser miniaturizado e incorporado a um smartphone. Um revestimento metálico ou o próprio corpo do aparelho funcionaria como antena.

Controle de estoque

A inexistência de aparelhos preparados para receber os sinais deve ser o principal obstáculo à adoção dessa tecnologia. Mas é possível que ela encontre lugar em aplicações específicas, como controle de estoque. Nesse caso, um receptor específico seria usado.

Nessa situação, o Connected Paper seria um concorrente para o código de barras e para as etiquetas do tipo RFID. “O Connected Paper é mais barato que o RFID, o que torna seu uso viável em situações em que o custo do RFID seria proibitivo”, disse a EXAME.com Edvaldo Santos, diretor de inovação da Ericsson.

Santos diz que uma vantagem adicional é que o Connected Paper não ocuparia uma faixa do espectro eletromagnético como acontece com o RFID. Mas ele ressalva que ainda não há nenhum produto usando essa tecnologia. “Por enquanto, não temos ambição comercial”, diz.

Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/etiqueta-inteligente-usa-corpo-humano-para-transmitir-dados

Impressões poderiam ser feitas em impressoras ligadas a computadores conectados à internet ou em impressoras ligadas diretamente na nuvem.

São Paulo - Sabe aquela dificuldade que surge na hora de instalar uma impressora em um computador novo porque a versão do sistema operacional não é compatível com o equipamento? Pode estar com os dias contados, segundo o Google. É que a empresa apresentou ontem um sistema que permite a qualquer desktop, notebook, netbook ou smartphone conectar-se a impressoras ligadas a qualquer outro equipamento, por meio de uma conexão virtual, via web, e sem a necessidade de instalação de drivers.

A ideia, que recebeu o nome de Google Cloud Print, ainda está em desenvolvimento, mas a companhia de Mountain View explica direitinho em seu blog como ela deve funcionar. "Ao invés de se basear no sistema operacional local (ou drivers) para imprimir, os aplicativos podem usar o Google Cloud Print para enviar e gerenciar tarefas de impressão. O Google Clould Print ficará responsável por enviar o trabalho para a impressora correta de acordo com as opções selecionadas pelo usuário, e retornar o status do trabalho para o aplicativo", diz a nota assinada pelo gerente de produtos Mike Jazayeri.

Os desenvolvedores descrevem duas formas como o Google Clould Print pode se comunicar com a impressora. A primeira é por meio de um proxy, pequeno software que ficará no PC em que a impressora estiver instalada. Esse proxy registrará a impressora no Cloud Print e aguardará por tarefas de impressão. Quando uma tarefa chegar, pela nuvem, o Cloud Print enviará a tarefa utilizando o sistema operacional nativo do PC.

Por enquanto, a equipe de programadores do Chrome OS está trabalhando em um proxy para o Windows, mas eles prometem em breve dar suporte a Mac e Linux também. O problema desse tipo de impressão é que toda vez que algum documento tiver que ser impresso, tanto o dispositivo de onde parte a impressão quanto o computador que está ligado à impressora terá de estar conectado à internet. Por isso, o Google sugere uma segunda forma de conexão de impressoras com o Cloud Print.

A ideia é que fabricantes de impressoras desenvolvam equipamentos com suporte nativo à conexão com a nuvem sem necessidade de computadores intermediários. Esse tipo de impressora ainda não existe, mas o Google espera que a divulgação do projeto Cloud Print em um estágio tão preliminar estimule a indústria a pensar no assunto.

O Chrome OS irá usar apenas o Cloud Print e, por isso, não haverá drivers para impressoras no novo sistema operacional.

Fonte: http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/google-cria-compartilhamento-impressoras-pela-web-550261

Em Abril de 2015, a NP Solution participa da sétima feira de Ecologia Ambiental de São Paulo, a ECOSP que tem como objetivo sensibilizar e mobilizar interessados em geral, entre os quais estudantes e profissionais, sobretudo da área da engenharia, para a importância de sua participação na construção de uma sociedade sustentável e justa.